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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Homenagem da EEB Erich Gruetzmacher aos 138 anos da nossa cidade de Jaraguá do Sul





  Nesta sexta-feira 25 de Julho de 2014 o povo jaraguaense comemora os 138 anos da fundação do município. A EEB Erich Gruetzmacher presta sua homenagem a nossa bela cidade. Conheça um pouco de nossa história:

  Histórico:



  A história de Jaraguá do Sul se inicia em 1864, quando a Princesa Izabel, casou-se com o Conde d'Eu. Parte de sua área integrava as terras dotais da Princesa, que foram demarcadas, em 1876, pelo Coronel Emílio Carlos Jourdan. A primeira tentativa de colonização também foi dele quando, naquele ano, arrendando 430 hectares de terra, estabeleceu-se com 60 pessoas entre trabalhadores e escravos, instalando engenho de açúcar, serraria e olaria. Como o rio e o morro Jaraguá já eram conhecidos, Jourdan nomeou suas terras de "Estabelecimento Jaraguá". Embora não se saiba a data certa em que isso aconteceu, foi decidido o dia 25 de julho de 1876 como data da fundação da cidade. A colonização efetiva se deu a partir de 1890, quando colonizadores alemães, italianos, húngaros e outros começaram a colonizar as diversas regiões do Município. A área central foi colonizada a partir de 1895, com o retorno de Emílio Carlos Jourdan, fundando a Colônia Jaraguá.
Primeiramente a região fazia parte de São Francisco do Sul e, posteriormente, a Paraty (atualmente Araquari). Com a emancipação de Paraty, Jaraguá passou a ser posse de Joinville e mais tarde novamente reanexada a Paraty. Em 1898, já com um Distrito Policial, um Distrito de Paz e uma Intendência Distrital, voltou a fazer parte de Joinville, agora com 2° Distrito. Em 1934, o Decreto n° 565 de 26 de março elevou o distrito à categoria de Município. Os limites incluiam o território do atual município de Corupá desmembrado 24 anos depois. Como em Goiás existia uma cidade mais antiga com o nome de Jaraguá, o Decreto-Lei estadual n° 941 de 31 de dezembro de 1943 modificou o nome da ciade para Jaraguá do Sul.

  Fonte: Site do Governo do Estado de Santa Catarina.
 
  Gentílico: jaraguaense

Brincadeiras de antigamente

  

 Como eram as brincadeiras de antigamente? Foi a pergunta que uma professora certa feita, lançou como trabalho de pesquisa para seus alunos, eles tinham que entrevistar alguém mais velho que eles para descobrir como as gerações passadas se divertiam em sua infância. Eis o relato de um entrevistado:



"Na minha infância, e não na juventude quando precisei além de estudar também trabalhar, eu e meus amigos da vizinhança onde morávamos brincávamos muito pelas ruas do bairro, mas sempre só até o pôr do sol, pois éramos crianças e nossos pais não nos deixavam ficar na rua a noite por motivos de segurança. Tínhamos várias brincadeiras, dentre elas futebol, taco, bolica, esconde-esconde, brincar de bicho etc. Tive uma infância muito boa nesse sentido, brinquei pra valer.

   Descrevendo uma de minhas brincadeiras favoritas, que era a bolica, era basicamente um jogo de bolinhas de vidro onde a mira para acertar a bola do adversário com a sua era a competência mais exigida, passávamos muitas horas de nosso tempo livre nos divertindo com esse jogo. Fazia-se um risco e um pequeno buraco no chão e esses eram os limites do jogo. A partir da buraco que chamávamos de "bila", jogávamos as bolinhas de vidro em direção a risca no chão, que era chamado de "moniaque". Quem conseguisse fazer sua bolinha ficar mais perto do moniaque jogava primeiro e assim sucessivamente. A partir do moniaque mirávamos então a bila, pois era preciso acertá-la primeiro para que o tiro bem sucedido às bolicas dos adversários tivesse validade para eliminá-los do jogo. Se alguém conseguisse o "toche" (acertar a bolica do adversário) antes de acertar a bila, precisava acertá-la para que então seu toche tivesse validade.

   Existiam duas formas de se jogar, as “brincas” e as “veras”. Jogar "as brincas" significa que era só por brincadeira e não havia prêmios em jogo. Já na modalidade “as veras” aqueles que fossem vencidos precisavam pagar ao vencedor uma bolica. Geralmente se jogava “as veras” e não era incomum aqueles mais experts no jogo acumularem grande quantidade de bolicas conquistadas nas jogatinas.

   Além da diversão, algo que aprendemos com essa brincadeira foi o respeito às regras. Haviam várias regras a serem seguidas, e era estritamente coibida a prática de se trapacear. Tudo tinha que ser muito ético, as conquistas tinham o mais doce sabor da vitória pelo mérito e pela capacidade pessoal. Aprendemos a vencer e também a perder. Bons tempos."

Fica aqui uma sugestão deste blog para um tema de pesquisa com os seus alunos, caro professor que nos lê.