A Comissão Julgadora da EEB ERICH GRUETZMACHER - Jaraguá do Sul/SC, composta por sua secretária Suely Vieira Billert e os professores Davi Luz de Abreu, Jose Birwig e Marco Antônio Borges selecionou os seguintes textos:
Título: ESTA É A MINHA CIDADE
Aluno: EDUARDO DA SILVA EUFRÁZIO
Professora: Jéssica Alves da Silva Cozer
Esta é a minha cidade
Ar poluído que machuca o coração
Crescimento da cidade, a beleza no horizonte
Infelizmente em qualquer bairro, acontece acidente.
A Schützenfest é um evento elogiado
Lá a vários chopps e marreco recheado
Algumas ruas são vazias que as pessoas nem dão bola
Mas o legal é que nessas ruas é bom pra jogar bola.
Aqui tem muitas escolas, e estão sempre lotadas
Quando bate o sinal ninguém segura a garotada.
Aqui vem muitos turistas, e faz frio também
Mas você vai gostar, se um casaco você tiver.
Histórias de sofrimento, tempos de lamentação
Tudo isso foi vivido, na era da escravidão.
Cidade crescendo, construindo prédios
E aquela tarde de sábado que sempre vem com tédio.
A rua principal do centro anda sempre lotada
Você vê carros passando, até de madrugada.
Mas se você mora em rua com muita gente, você tem muitas amizades.
Jaraguá do Sul, esta é minha cidade.
Título: A RUA DA VIDA
Aluna: TALITA BAUGARTEL
Professora: Isaura Mendes
A rua da vida
Da porta da minha casa vejo todos os dias passarem na rua, as mesmas pessoas, indo e vindo, dia após dia na mesma hora, com o destino de sempre.
Fico olhando essas pessoas e crianças brincando, indo para a escola, indo trabalhar, ou até mesmo só estão caminhando, porque não precisa ir para nenhum lugar.
Algumas pessoas fazem por valer, correm pelo mundo, e àquela rua empoeirada ficou um pouco mais deserta. Mas alguns permanecem presos no dia a dia.
Posso ficar horas observando, só imaginando, essa é a melhor parte vejo como são, imagino como eram! Como serão.
Aquela criança que brincava de bola andava de bicicleta, deixou a bola de lado para carregar uma mochila pesada cheia de livros, e virar aquele adolescente que odiava monotonia e o fato de trabalhar, casou, teve filhos, e passou a trabalhar mais para poder sustentar a família, e naquela rua pela qual cruzou a vida toda com pressa, agora passeia devagar, somente por estar ali, não tem mais vontade de brincar, não vai mais a escola e não precisa trabalhar.
Claro que algumas agitações nos pegam desprevenidos. Àquela criança quer brincar livre, mas a rua torna-se perigosa. Só lhe resta procurar diversão nos jogos eletrônicos, onde acaba se expondo a mais perigos. O adolescente quer lutar por direitos, asfalto, por exemplo, novas melhorias na escola, e no transporte público. Faz manifestações, vai para a rua, grita, quer que ouçam sua voz. Aquele trabalhador procura algo pra se divertir e escapar do estresse e dos problemas. Procura bailes, baladas e eventos, onde acaba causando tumultos maiores do que esperava. Já aquele senhor de idade só quer calmaria, onde o barulho das novas obras e construções incomoda, onde a prefeitura não resolve nada, e reclamar e observar os vizinhos parece virar a melhor coisa do mundo.
Simplesmente assim, não tem nada de extraordinário, nada que mereça uma super atenção, é somente uma rua como todas as outras, a rua da minha casa, a rua da minha vida, a rua da vida alheia.